Após quase 12 horas, chegou ao fim, na noite de domingo (13), a cirurgia de desobstrução do intestino a qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido. O procedimento aconteceu no Hospital DF Star, em Brasília, para onde o liberal foi levado após ser internado no Hospital Rio Grande, em Natal (RN).
Em boletim médico, a equipe que acompanha Bolsonaro confirmou a finalização da intervenção para descolar as chamadas “aderências” no órgão. O ex-presidente, ainda conforme o texto, está sem dor e em situação “estável”.
“O ex-presidente da República Jair Bolsonaro foi submetido a cirurgia de extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento de grande porte teve duração de 12 horas, ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”, diz trecho do comunicado dos médicos que fizeram a cirurgia no DF Star, em Brasília.
Os médicos acrescentaram que a “obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”.
Ainda segundo eles, Jair Bolsonaro “encontra-se no momento na Unidade de Terapia Intensiva, estável clinicamente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e prevenção de infecções”.
Nas redes, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro relatou que o procedimento foi finalizado com “sucesso”.
“Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e glória! Estou indo agora para a sala de extubação, onde poderei vê-lo. Em breve, os médicos darão uma coletiva com mais informações. Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor. Obrigada por estarem conosco nesse momento mais delicado. Seguimos firmes, com fé e esperança”, escreveu Michelle.
Como foi o procedimento pelo qual Jair Bolsonaro passou
O ex-presidente passou neste domingo por uma “laparotomia exploradora”, cirurgia que consiste em cortar o abdome para examinar os órgãos internos.
No caso de Bolsonaro, houve o diagnóstico de retenção do fluxo do intestino. O objetivo, então, foi descolar “aderências” que bloquearam a digestão do ex-presidente. Depois, houve a reconstrução da parede abdominal, feita para reforçar a musculatura dessa parte do corpo.