A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) terá uma "Superterça" para chamar de sua – ainda que nada comparado ao complexo sistema eleitoral norte-americano que deve colocar mais uma vez, frente-à-frente, o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden.
Neste dia 5 de março, os deputados estaduais que fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa vão sabatinar o deputado estadual Paulo Rangel (PT) e o ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) para uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), após a aposentadoria, em dezembro, no conselheiro Fernando Vita.
A sessão de hoje está prevista para ter início a partir das 10h. O petista, que obteve o apoio de 38 parlamentares para sua candidatura, é considerado favorito para a disputa. O republicano, por sua vez, recebeu 18 subscrições e é considerado o "azarão".
A previsão é que, pela tarde, superada a etapa da CCJ, o plenário da Casa venha apreciar as candidaturas através do voto secreto, o que poderia mudar o cenário, representando uma derrota para o governo Jerônimo Rodrigues (PT). Para definição do nome, são necessários 32 votos favoráveis e quórum qualificado de maioria absoluta.
Coelba
Também nesta "Superterça", as Comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura da AL-BA recebem, a partir das 9h, o diretor-presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Freire Guth, que assumiu o posto em julho do ano passado. Na pauta estão desafios no fornecimento de energia elétrica no setor agropecuário do estado.
Durante o encontro, devem ser discutidos problemas relacionados à deficiência no fornecimento de energia, o que, em muitos casos, dificulta o desenvolvimento de diversos setores, especialmente do agropecuário.
“As dificuldades em relação ao fornecimento de energia elétrica são hoje um dos principais desafios para o desenvolvimento do setor agropecuário, que já representa quase 30% do PIB da Bahia, mas tem ainda muito potencial para crescer. Para isso, precisamos melhorar nossa infraestrutura energética, em especial na região Oeste, que tem hoje projetos que dependem do fornecimento de energia para se desenvolverem”, afirmou o deputado estadual Manuel Rocha (União), presidente da Comissão de Agricultura.
Rocha pontua que são muitas as queixas relacionadas às deficiências de infraestrutura energética no Estado, não apenas no setor agropecuário. Ele frisou que a Neoenergia Coelba tem se mostrado aberta ao diálogo.
“Contudo, precisamos ir além do debate e buscar soluções práticas e eficientes para resolver os problemas. Não adianta ficar conversando se não encontrarmos um caminho para essa situação, que é prejudicial para todos, principalmente no setor agropecuário, afetando dos pequenos aos grandes produtores”, salientou.
