O governador Rui Costa (PT) não hesitou em rebater o ministro da Economia Paulo Guedes que declarou nos últimos dias que, 'sem dinheiro', governadores e prefeitos do PT apoiam reformas do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O chefe do Executivo estadual não apenas descartou englobar esta lista como também afirmar está suprindo o “calote que o governo federal está sando a sua gestão.
“Graças a Deus, além de estar pagando tudo em dia, estou suprindo o calote que o governo federal está me dando em não pagar essas obras. Se tem alguém que está em dificuldade de honrar seus compromissos, não é o governo da Bahia, é o federal que deve só dessa obra R$ 150 milhões, deve ainda do metrô R$ 180 milhões. Os fatos falam mais que as versões. Não devo nada a ninguém”, frisou.
Contudo, Rui reiterou seu posicionamento em relação a primeira reforma a ser votada [da Previdência] no Congresso.
“Destacamos quatro pontos intransponíveis. A desconstitucionalização, as medidas que afetam os trabalhadores rurais, a mudança do BPC (Benefício de Prestação Continuada para idosos) e o quarto item que o próprio governo já cogita que é o sistema de capitalização, cujo trecho da PEC é cruel com a parcela mais pobre da população. Acredito que se retirar esses pontos pode ficar mais fácil votar”, enfatizou na manhã deste sábado (6), durante a inauguração da Avenida 29 de Março.
Por fim, o governador completou que com a exclusão desses itens, os outros pontos da reforma partem para um debate de modulação.
BNws// Figueiredo