Política

Rui Costa prevê entrega de “kit ministro” e sinaliza fortalecimento do pacto federativo

“Está tudo organizado e o organograma de todos os ministérios será divulgado essa semana", disse o futuro titular da Casa Civil

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O futuro chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (20) que a estruturação dos 37 ministérios está concluída e a alocação de cada um dos ministros em Brasília já foi definida. De acordo com Rui, os ministros indicados receberão um “kit ministro”, nos próximos dias. Ele ainda destacou que o fortalecimento do pacto federativo é uma das prioridades do futuro governo. 

“Está tudo organizado e o organograma de todos os ministérios será divulgado essa semana. Todas as estruturas com definição de cargos estão estabelecidas reforçando que não teremos elevação de custos. Quero dar a boa notícia de que esse trabalho está feito sem a criação de cargos, exceto dos cargos de ministro, como prevê a legislação”, revelou. 

Ainda segundo Rui Costa, no “Kit ministro” constará o organograma de cada ministério, definição de espaço físico e todos os outros detalhes necessários para que os ministros possam trabalhar a partir do dia 2 de janeiro. 

O futuro ministro reforçou ainda que foi feito um grande esforço para atender a estrutura do modelo do governo Lula em 2010, mas sem aumento do número de cargos. Para isso, foi realizado o remanejamento das estruturas existentes. 

Fortalecimento do Pacto Federativo

Questionado sobre a relação com os governadores, Rui Costa explicou que a expectativa é de encontrar os gestores estaduais já no início do governo Lula. “O presidente quer fazer uma governança em diálogo permanente com os governadores, e nós ajudaremos a construir essa agenda junto com o Ministério das Relações Institucionais e a Secretaria de Governo. O fortalecimento do pacto federativo é uma pauta importante e tem um valor grande para nós e queremos restabelecer essa relação”. 

Rui destacou que a ideia é restabelecer uma relação republicana de diálogo com governadores e prefeitos. “Nos últimos anos, houve muita perseguição aos estados e nós queremos e vamos construir uma política de prioridades de governo. Para muitas das ações que vamos fazer será necessário dar capilaridade por meio da relação com governadores e prefeitos. Teremos um novo padrão de diálogo com discussão das ações de governo com os entes federados”. 

As declarações do futuro ministro foram dadas nesta terça-feira (20), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.