Política

Rui Costa diz que cancela concurso da Polícia Civil “se tiver comprovação de irregularidade”

Rui garantiu que “se tiver comprovação de irregularidade” vai mandar cancelar o certame.

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Durante entrega de 461 viaturas à Polícia Militar da Bahia (PM-BA), no pátio da Governadoria, em Salvador, o governador Rui Costa afirmou que vai aceitar a sugestão do Ministério Público da Bahia (MP-BA) caso sejam confirmadas as irregularidades no concurso da Polícia Civil da Bahia (PC-BA). “Eu sou o primeiro a querer concurso transparente”.

Rui garantiu que “se tiver comprovação de irregularidade” vai mandar cancelar o certame. Na oportunidade, o governador revelou que já havia solicitado uma apuração por parte do procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, e da Secretaria de Administração do Estado (Saeb).

Ainda em entrevista para imprensa, Rui disse que quer conversar com as promotoras responsáveis pelo caso, Heliete Viana e Rita Tourinho, “para ver se têm elementos concretos”.

Após encontrar graves irregularidades no concurso público, o MP-BA recomendou a suspensão do certame. De acordo com o órgão, a suspensão deve ser mantida até que as irregularidades noticiadas sejam esclarecidas. 

Segundo o MP-BA, entre as irregularidades constatadas estão o uso de celular para fotografar a aplicação da prova, ausência de identificação formal dos candidatos, retirada do gabarito antes do término do tempo estabelecido para a realização da prova, deficiências na aplicação e fiscalização das provas e descumprimento da proibição do candidato levar o caderno de prova após o concurso.

O concurso foi organizado pela Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp), que aplicou as provas objetiva e discursiva no dia 22 de abril. Quando as denúncias foram feitas, a banca informou ao BNews que tomaria “todas as providências para garantir a lisura do concurso e cumprir à risca o que está previsto em edital. Caso seja verificado qualquer descumprimento editalício, os envolvidos serão excluídos do certame”.

O site recebeu imagens de questões das provas, que não poderiam ser levadas pelos participantes após a realização. Além disso, reproduções de conversas do aplicativo WhatsApp revelam que em alguns lugares o envelope que trazia as provas não estava lacrado, e uma pessoa teria sido vista com uma prova no Aeroporto de Salvador.

Bnews // AO