O governador da Bahia, Rui Costa (PT), defendeu que o seu partido lance candidatura própria à Presidência da República em 2022. Na campanha de 2018, o petista baiano se posicionou contrário, e era favorável que a sigla apoiasse o então candidato Ciro Gomes (PDT). A legenda, no entanto, decidiu lançar o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que chegou a ir para o segundo turno, mas foi derrotado por Jair Bolsonaro (sem partido). O governador afirmou ainda que não se pode impedir os partidos de lançarem postulantes ao Planalto. “Caberá ao eleitorado definir quem irá para o segundo turno. Não se pode de forma totalitária, autoritária, impedir que o partido A, B, C lance candidato. As pessoas vão se apresentar, vão apresentar suas propostas, e o eleitorado vai decidir. Com certeza, no segundo turno, o Brasil haverá de olhar para o futuro e construir uma nação com inclusão social”, afirmou.
Rui criticou a decisão de Bolsonaro de ampliar o acesso ao armamento. “(Isso) incomoda e muito. Nós devemos estar ouvindo, neste momento, a liberação e a compra de vacinas para salvar vidas humanas. Não conheço qual o país do mundo que facilite o acesso às armas, e tenha baixos índices de mortes. Infelizmente, a pauta principal do presidente parece ser aquilo que dialoga com os setores mais violentos da sociedade, com milícias, a morte. Eu gostaria que o diálogo presidencial fosse com a vida, com investimento em saúde, geração de empregos e renda. Percebemos um vazio completo de um programa para saúde, para educação, para infraestrutura”, afirmou.
Reproduçao: Bahia Economica
MC