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Roma diz que avanço da violência é resultado de falta de postura de grupos que se alternam no poder na Bahia

O pré-candidato a governador pelo PL reforçou também a necessidade de investimento maciço nas forças de segurança de maneira a conter a violência

Julio Dutra
Julio Dutra

O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que o aumento da violência e o avanço da atuação do crime organizado na Bahia não são somente uma questão de gestão, mas de postura de grupos que se alternam à frente do Governo do Estado.

“A verdade é que até hoje o drama que se vive em relação à segurança pública da Bahia é um fracasso coletivo de grupos que se alternam no poder. ACM Neto diminuiu o contingente de guardas municipais de Salvador, assim como o atual Governo da Bahia diminuiu o número de policiais militares para dar segurança ao nosso povo”, disse João Roma, em entrevista à Rádio Andaiá, de Santo Antônio de Jesus, nesta quarta-feira (29).

Roma ainda questionou os discursos do petismo na Bahia e do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, de que agora farão diferente. “Por que não fizeram antes? O que é a verdade é que até hoje a Bahia não teve um governo que desse respaldo às suas forças policiais”, criticou Roma, que apontou os processos administrativos ou judiciais a que os policiais precisam responder quando atuam em defesa dos cidadãos.

O pré-candidato a governador pelo PL reforçou também a necessidade de investimento maciço nas forças de segurança de maneira a conter a violência que "toma conta não somente da capital, mas também do interior do estado". “Para resolver isso é importante dar respaldo às forças policiais, investir em inteligência como tem feito a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, com equipamentos, mas também valorizar o servidor”, disse Roma, que defende o mesmo tipo de amparo para a ação dos guardas civis municipais.