O presidente da Câmara dos Deputados,Rodrigo Maia (DEM), alertou nesta terça-feira que as amarras impostas pelo teto de gastos _ pelo qual as despesas públicas só podem crescer com base na inflação do ano anterior _ somadas à falta de crescimento econômico podem levar o Brasil a um " colapso social" nos próximos anos.
Maia defendeu a revisão do teto de gastos após a aprovação da reforma da Previdência, segundo informou o site do jornal Valor Econômico.
Por causa do teto, teremos que pensar solução para ter capacidade de ampliar gastos após reformar Previdência _ disse ele. _ Não vai ter muita alternativa que não seja conter os gastos públicos _ completou, enfatizando que só as mudanças nas aposentadorias não vão resolver o problema do crescimento e da geração de emprego.
Maia falou a investidores em Nova York reunidos pelo banco BTG Pactual. O deputado chegou nesta segunda-feira à cidade para uma viagem oficial de três dias. Também estão nos EUA o presidente do Senado , Davi Alcolumbre (DEM), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e deputados.
Maia afirmou, segundo a Agência Câmara, que o país pode parar se o Congresso não aprovar o projeto de crédito de R$ 240 bilhões. Isso porque a equipe econômica precisa resolver o desequilíbrio da chamada "regra de ouro".
A norma prevê que o governo não pode se endividar para pagar gastos correntes, como salários de servidores e benefícios previdenciários. O endividamento só pode ser usado para investimentos.
O problema é que, para cumprir o teto de gastos, foi preciso cortar justamente investimentos, uma vez que praticamente todo o resto do Orçamento é de despesas obrigatórias. Isso deixou um descasamento de R$ 248 bilhões nas contas deste ano.
Maia afirmou, segundo a Agência Câmara, que o país pode parar se o Congresso não aprovar o projeto de crédito de R$ 240 bilhões. Isso porque a equipe econômica precisa resolver o desequilíbrio da chamada "regra de ouro".
A norma prevê que o governo não pode se endividar para pagar gastos correntes, como salários de servidores e benefícios previdenciários. O endividamento só pode ser usado para investimentos.
O problema é que, para cumprir o teto de gastos, foi preciso cortar justamente investimentos, uma vez que praticamente todo o resto do Orçamento é de despesas obrigatórias. Isso deixou um descasamento de R$ 248 bilhões nas contas deste ano.
O Glloobo //// Figueiredo