Política

Rodrigo Maia anuncia candidatura à reeleição para Presidência da Câmara

Assim como os outros candidatos, ele só oficializará a inscrição na quarta-feira (1º)

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 src=O atual presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou-se nesta terça-feira (31) candidato à reeleição para o cargo. Assim como os outros candidatos, ele só oficializará a inscrição na quarta-feira (1º). O anúncio foi feito durante reunião da bancada do PMDB à qual Maia compareceu. 

“Desde o final do ano passado, tenho tentado construir uma candidatura de aliança, e que conta agora com o apoio da maioria da base aliada ao governo, e do PCdoB, na oposição”, disse.

Maia disse ser um candidato aliado ao governo e defendeu o apoio a reformas que serão analisadas pelo Congresso. “As reformas não são apenas do governo, o Brasil precisa, através de muito diálogo, porque são matérias polêmicas, que a Câmara seja uma Casa reformista, que mostre à sociedade que a superação da crise, que virá, passou de forma decisiva pela nossa Casa”, disse.

Em relação a questionamentos a sua reeleição, Rodrigo Maia disse que após análise de advogados sobre a Constituição e o Regimento Interno da Câmara, inclusive com um parecer do hoje ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, não há impedimento para que concorra ao cargo.

“Vejo com muita clareza que, para aquele que foi eleito na sessão preparatória do primeiro ano, está vedada a recondução. Eu não fui eleito na sessão preparatória, e assim como a possibilidade de reeleição de deputados e vereadores não está inscrita em nenhuma norma brasileira, está autorizado o deputado federal ser candidato à reeleição”, explicou.

Maia defendeu a reforma do regimento da Câmara, para se adequar ao número atual de partidos, e que as votações sejam feitas durante o horário normal de trabalhos, até as 20 horas, uma reivindicação de vários deputados que têm passado madrugadas votando nos últimos anos.

Sobre o questionamento de sua candidatura na Justiça, Maia disse que é preciso resgatar o papel do Parlamento em definir regras e legislar. “A solução da política precisa voltar a ser na Câmara. O PT, agora, mas nós também, quando estávamos na oposição, íamos para a porta da Procuradoria-Geral ou do Supremo e dizíamos ‘aqui está a solução’, e isso está errado”, afirmou.

Fonte: Câmara dos Deputados