Vice-presidente do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória, o ex-deputado federal Robinson Almeida (PT) considera que o resultado do julgamento dos incidentes ocorridos no último BaVi obedeceu a norma básica do Direito – de condenar com base em provas. Para o rubro-negro, nada na apreciação comprovou a retirada intencional do time de campo no dia 18 de fevereiro.
"Para se condenar alguém tem que ter provas, e por mais que tenha sido feito especulações, reportagens, não foi apresentado no julgamento provas que levassem à tese de que o Vitória teria participado da retirada do time de campo, por isso, acho que foi feito justiça e os jogadores foram justamente punidos, porque praticaram cenas lamentáveis de agressão física", avaliou, em entrevista ao BNews, na manhã desta quarta-feira (28).
Alvo de críticas da procuradoria e da torcida rival, a absolvição do treinador Vagner Mancini também foi avaliada positivamente pelo conselheiro. "Queriam que condenasse ele sem provas ou por desejo do torcedor do Bahia", apontou.
Sobre as punições individuais ao clube, que foi penalizado com multa de R$ 100 mil e a perda dos pontos da partida, e aos atletas, Robinson Almeida discordou da pena de duas partidas de suspensão para o meia-atacante Vinícius, do Bahia, que, segundo ele, teria causado todo o problema. "A dosimetria é questionável em relação a participação de cada um no episódio, mas aí vai do sentimento do julgador", disse.
Fonte: Bocao News // AO