Política

Reunião interministerial avalia nova restrição de fronteira no Brasil nesta terça

Segundo Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, a restrição dos países europeus não é avaliada no momento

Marcos Corrêa / Presidência da República
Marcos Corrêa / Presidência da República

O gabinete interministerial coordenado pela Casa Civil, que é responsável por discutir as novas restrições de fronteira se reúne nesta terça-feira (30). O grupo é composto pelos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A reunião visa avaliação sobre incluir ou não novos países na lista de restrições e fechamento de fronteiras, já visando conter o avanço da Ômicron, variante da Covid-19.

Marcelo Queiroga, o ministro da Saúde afirmou nesta terça-feira (30), que não pretende restringir o acesso de passageiros europeus, onde a variante já foi identificada. “Vamos analisar caso a caso e essa questão será discutida lá, depois nós teremos uma informação mais concreta para a população brasileira”, disse.

O ministro disse também que Angola pediu que os passageiros vindos do país não sejam barrados. “Eles colocam em consideração a questão epidemiológica do país deles, que eles têm sido rigorosos em relação à questão da testagem”.

Queiroga destacou ainda a importância da testagem e a exigência da vacinação contra a covid-19. “O passaporte da vacina não é salvo-conduto que assegura que os indivíduos não transmitam o vírus”, argumentou. “É um pacote de critérios que têm que ser avaliados. Potencializar a questão da testagem, reforçar a testagem é importante”.

Em medida anunciada na última sexta-feira (26) por Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, o Brasil já fechou as fronteiras para seis países africanos: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.