Política

Representantes do SINPOSBA questionam promulgação de Lei que obriga frentistas a denunciarem motoristas embriagados

Durante fala na tribuna, o secretário geral do Simposba, Eduardo Silva, considerou uma "falta de respeito" a criação de uma lei que não dialoga com a classe trabalhadora. Além disso, o representante destacou que o poder de polícia não compete aos trabalhadores dos postos de combustíveis.

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Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia (SINPOSBA) utilizaram o tempo destinado à Tribuna Popular da Câmara de Vereadores, na tarde desta segunda-feira (30), para manifestar posição da categoria contra a promulgação do Projeto de Lei 9750/2023, de autoria do vereador Sidininho (Podemos), que obriga funcionários de postos de combustíveis a relatarem a autoridades policiais sobre a presença de condutores que demonstrem sinais de embriaguez. 

Durante fala na tribuna, o secretário geral do Simposba, Eduardo Silva, considerou uma "falta de respeito" a criação de uma lei que não dialoga com a classe trabalhadora. Além disso, o representante destacou que o poder de polícia não compete aos trabalhadores dos postos de combustíveis. 

"A obrigatoriedade de fiscalizar, e o uso do poder de polícia é intrínseco da união, dos estados e do município, e não do trabalhador do posto de gasolina. É Importante que todos tenham essa ciência. Não é o trabalhador do posto de gasolina que vai ter esse poder de polícia, porque nós não temos", frisou secretário. 

Ainda utilizando a tribuna, o secretário questionou o autor da lei sobre a segurança dos frentistas. 

"Quem irá garantir a segurança de um trabalhador que relatar a autoridade policial um condutor embriagado?", questionou.