Política

Representante de rodoviários na Câmara pede acordo para evitar greve: "não tendo condições, a culpa é das empresas"

Nesta terça, rodoviários e empresários se reuniram, mas não houve acordo, e os condutores de ônibus coletivos já anunciaram a publicação do edital de greve, que comunica a população da paralisação com 72h de antecedência.

Divulgação
Divulgação

Um dos representantes dos rodoviários na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Tiago Ferreira (PT) utilizou o espaço da TV Câmara para defender que haja um acordo entre a categoria e os empresário em reunião marcada para a próxima segunda-feira (13), com o objetivo de evitar uma greve da categoria.

"Espero que a gente consiga lograr êxito negociando, porque não faz sentido assinar um contrato de trabalho e depois não cumprir. Deu a palavra ali por escrito, tem que cumprir. Então, espero que a gente chegue a um denominador comum, sem a necessidade de greve, ponderou o representante. 

Nesta terça, rodoviários e empresários se reuniram, mas não houve acordo, e os condutores de ônibus coletivos já anunciaram a publicação do edital de greve, que comunica a população da paralisação com 72h de antecedência. 

Os motoristas pedem regularização das escalas de trabalho, que devem ser comunicadas com até oito dias de antecedência, a regularização do trabalho de Menor Aprendiz, além de melhorias nas condições de recolhimento dos motoristas. Segundo Ferreira, o ponto do Menor Aprendiz é um dos que têm recebido destaque no impasse para um acordo. 

O vereador ainda provocou o prefeito da capital, Bruno Reis (União Brasil), ao falar sobre a extinta empresa CSN, cujos ex-funcionários reivindicam direitos trabalhistas após a empresa fechar. 

 "Espero que o prefeito, de fato, possa colocar o pé no acelerador e ajudar resolver uma coisa que criada por essa gestão e a gestão anterior. É um dos pontos que precisamos tratar daí para a frente, mas precisamos sair desse impasse, e impedir uma greve na cidade. É o que eu espero. Mas, não tendo condições de acontecer isso, a culpa não é nossa, a culpa é das empresas", disse.