Política

Renan analisa impeachment de Janot e critica PGR

Peemedebista reage ao pedido “esdrúxulo” de prisão feito pelo procurador-geral, negado por Teori Zavascki, e diz que já arquivou quatro requerimentos contra ele. Mas lembrou que outros estão na fila, e avisou: “Vamos examinar com o critério de sempre”

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Alvo de 12 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), dos quais nove referentes àOperação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez críticas em plenário, nesta quarta-feira (15), a ações da Procuradoria-Geral da República (PGR) à frente das investigações sobre o esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras – como o pedido de sua própria prisão feito pelo chefe da PGR, Rodrigo Janot, e ontem (terça, 14) negado pelo relato da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki. Sentado à principal cadeira da Mesa Diretora, Renan deu uma espécie de recado a Janot, sem menção direta ao seu nome.

 

“Nós continuamos a receber pedidos de impeachment de autoridades. Já recebemos aqui, com relação à Procuradoria-Geral da República, nove pedidos de impedimento do procurador-geral [Rodrigo Janot]. A maioria deles arquivei por serem ineptos.

 

Mas, a partir de agora, nós vamos novamente examinar com o critério de sempre, sem nenhuma preponderância de fatores políticos ou pessoais”, declarou em plenário.Renan diz já ter rejeitado quatro pedidos de impedimento de Janot, dos oito que haviam sido protocolados até a última segunda-feira (13), quando um nono requerimento contra o procurador-geral da República foi apresentado pelo grupo Revoltados Online, um dos movimentos que atuaram nas mobilizações pró-impeachment de Dilma Rousseff. O senador assegurou que a análise desse tipo de demanda terá caráter “institucional”.

Fonte > Congresso em Foco