Política

“Reedição de jingle de ACM casa bem com Neto: o retrocesso”, ironiza Rosemberg

Para Rosemberg, a canção até cairia bem em uma disputa nacional, caso ACM Neto tivesse “força e coragem” para peitar Jair Bolsonaro

Reprodução/PTBA
Reprodução/PTBA

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) ironizou a reutilização do jingle produzido para a campanha de Antônio Carlos Magalhães, há 32 anos, durante lançamento da pré-candidatura do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), nesta quinta-feira (2), na capital baiana. 

“Quem deve estar se sentido só é o povo de Salvador. A Bahia nunca teve tão bem acompanhada desde o 1º dia do governo Wagner e com Rui, aprovado por mais de 80% dos baianos e baianas, assim como Wagner, quando passou o bastão para Rui”, afirmou o líder governista, ao relembrar que a vitória de Jaques Wagner (PT), em 2006, pois fim a quase 30 anos de um regime que transformou a Bahia em um estado do medo.

“Talvez o momento atual que o país vive, com as ameaças de Bolsonaro às instituições democráticas, sonhando com um novo golpe de Estado, tenha o inspirado, até porque, como é de conhecimento dos baianos, a relação entre avô e neto na política não era de muito amor assim”, relembrou o petista. 

Para Rosemberg, a canção até cairia bem em uma disputa nacional, caso ACM Neto tivesse “força e coragem” para peitar Jair Bolsonaro.

“Poderá até reeditar a subida no palanque do presidente da República, assim como em 2018.  Infelizmente, as consequências dessa parceria são as que todos já previam: um governo desastroso que, há tempo, já abandonou o povo brasileiro. Esse sim, se sente só”, lamentou.