Política

Queiroz é “fantasma” que assusta Bolsonaro desde posse, afirma ACM Neto

É um tema incômodo ao governo”, afirmou o presidente do DEM, em entrevista coletiva nesta manhã.

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Neto evitou comentar os fundamentos da prisão de Queiroz, no entanto | Foto: Valter Pontes | Secom - Foto: Valter Pontes | Secom

 

O prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, classificou Fabrício Queiroz como “fantasma” que assusta Jair Bolsonaro desde a posse. A declaração foi dada por Neto ao comentar nesta quinta-feira, 18, a prisão do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

“A prisão do Queiroz não é uma pauta que agrada ao governo. O governo vem vivendo com esse fantasma desde o dia que o presidente tomou posse. Não é uma agenda positiva para o governo, ninguém pode desconsiderar isso. É um tema incômodo ao governo”, afirmou o presidente do DEM, em entrevista coletiva nesta manhã.

Neto, no entanto, evitou fazer comentários sobre os fundamentos para a prisão de Queiroz, ocorrida em Atibaia (SP), em uma casa que pertence a Frederick Wassef, advogado de Flávio no caso das rachadinhas.

“Não tenho elementos para avaliar o fundamento da decisão de prender o Queiroz e das medidas judiciais que foram tomadas hoje. Não conheço o processo, não me sinto à vontade para opinar sobre isso. A única coisa que sempre gosto de dizer é que todos que estão na vida pública devem satisfação, devem agir com transparência. Sou a favor de todas as investigações”, ponderou.

Caso Queiroz

A prisão foi executada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo, e os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro.

O órgão investiga a participação de Queiroz no que acredita ser um esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, em que assessores parlamentares devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz e Flávio negam irregularidades.

 

A Tarde/// Figueiredo