Genial Investimentos

Quaest: 68% do mercado financeiro acredita em prisão de Bolsonaro

Pesquisa do instituto Quaest também ouviu a opinião dos operadores do mercado financeiro a respeito da política econômica do governo Lula

Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil
Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma pesquisa quantitativa feita pelo instituto Quaest, em parceria com a Genial Investimentos, revelou o que pensam operadores do mercado financeiro sobre a política e a economia do país. O estudo feito entre os dias 12 e 17 de março ouviu 106 agentes, entre gestores, economistas e tomadores de decisão, e foi divulgado nesta quarta-feira (19).

O relatório mostrou que os entrevistados reprovaram a nomeação de Gleisi Hoffmann para o comando da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula. Perguntadas se o presidente da República errou ao nomear a petista, 90% das pessoas ouvidas afirmaram que sim, foi um erro.

Ainda neste âmbito da reforma ministerial, a pesquisa ouviu dos agentes do mercado financeiro a opinião a respeito do impacto que estas mudanças poderiam causar na resolução de problemas da governabilidade do governo Lula.

Confira:

Prisão de Bolsonaro

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento na tentativa de golpe de estado em 2022, a pesquisa ouviu o que os operadores do mercado financeiro esperam como desdobramento do caso. Para 68% dos entrevistados, o ex-chefe do Executivo será preso. Em dezembro do ano passado, esse índice era de 55%.

Governo Lula

O estudo aferiu a avaliação do governo Lula entre os agentes do mercado financeiro. A gestão é reprovada por 88% dos entrevistados. Em dezembro do ano passado, esse número era de 90%.

O trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve um salto na rejeição dentro do mercado financeiro. Em dezembro, o percentual dos que reprovavam era de 24%. Agora, em março, foi a 55%.

Questionados se a política econômica do país está indo na direção certa ou errada, 93% dos entrevistados afirmaram que está no rumo errado. Esse percentual era de 96% em dezembro.

A pesquisa quis saber dos entrevistados quem seria o responsável pela política econômica do país. Para 92%, Lula é o responsável. O ministro Haddad é o responsável pelo problema na ótica de 5%, enquanto o Congresso Nacional apareceu entre 2% das pessoas ouvidas.

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