Política

Putin permite inicio de bombardeios na Ucrânia e assusta moradores em Kiev

Putin afirmou ainda que toda a responsabilidade por qualquer derramamento de sangue em potencial estará na consciência do governo ucraniano

Reuters/Carlos Barria
Reuters/Carlos Barria

A Rússia, com autorização de seu presidente, Vladimir Putin, iniciou, na madrugada desta quinta-feira (24) uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Há imagens de explosões e movimentações de tanques em diferentes cidades ucranianas. Putin disse às forças ucranianas que deponham as armas e voltem para casa.

Nas redes sociais e na TV russa local, Putin afirmou que seu país não pode tolerar o que chama de "ameaças da Ucrânia" e alertou contra a interferência estrangeira. Afirmou ainda que toda a responsabilidade por qualquer derramamento de sangue em potencial estará na consciência do governo ucraniano e disse estar confiante de que os militares russos cumprirão seu dever.

Pouco após o anúncio da invasão feito pelo presidente russo, começaram relatos na imprensa de sons de explosões e artilharia nas cidades ucranianas de Kharkiv e Kiev, entre outras. Centros de comando militar nessas duas cidades foram atacados com mísseis, segundo disse uma fonte do Ministério do Interior a um site ucraniano. O aeroporto da capital foi esvaziado e teve os voos suspensos.

O Exército ucraniano diz ter abatido cinco aviões russos e um helicóptero, segundo as agências de notícias Reuters e AFP.

Em comunicado citado pela agência de notícias estatal russa Tass, o Ministério da Defesa avisou que está usando “armas de alta precisão para inutilizar a infraestrutura militar” da Ucrânia.