O Partido dos Trabalhadores (PT) está discutindo um reforço na segurança durante a campanha eleitoral do candidato ao Palácio do Planalto em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva. O tema é debatido discretamente no partido.
A preocupação implica na radicalização presumida no ambiente político e a natureza de alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Uma parcela dessa base é a favor das armas assim como o atual presidente e, em alguns casos, pode incentivar o uso da violência. Além disso, as relações do grupo político com milicianos e setores mais radicais de polícias estaduais é evidente.
Não é só uma preocupação da esquerda. O próprio Bolsonaro foi ferido a faca em 2018 por um ex-integrante do PSOL que foi diagnosticado como doente mental.
Lula lidera as pesquisas de intenção para a Presidência de acordo com o Datafolha, com 46% ante 24% de Bolsonaro em um primeiro turno.