O Partido dos Trabalhadores da Bahia, em conjunto com centrais sindicais, trabalhadores, associações e sociedade civil, promove neste 1° de maio uma manifestação em defesa da geração de empregos e pelos direitos sociais e trabalhistas.
O ato político em Salvador está programado para acontecer às 15h, no Farol da Barra, e contará também com a participação de lideranças políticas, como vereadores e deputados.
O ato também será realizado para protestar contra os retrocessos na área trabalhista, promovidos pelos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, a exemplo das reformas previdenciárias e trabalhistas. Dentre os retrocessos, estão o fim da carteira assinada para muitos brasileiros, a possibilidade de o trabalhador ser contratado por metade do salário mínimo, o fim do 13º salário para alguns trabalhadores, fim do FGTS, redução de percentual dos depósitos e perda de direito à aposentadoria e auxílio-doença pelo Regime Especial de Qualificação e Inclusão Produtiva (Requip) e pelo Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore), dentre outros.
"O PT foi criado há 42 anos com a importante tarefa de defender os trabalhadores lutando por seus direitos e por mais dignidade para a classe, e agora, no 1o de maio, Dia do Trabalhador, estamos realizando diversas ações para protestar contra os retrocessos à categoria impostos pelo presidente da República a direitos conquistados legitimamente”, afirmou o presidente do PT Bahia, Éden Valadares.
Caso Lula vença a eleição este ano, crê Éden, uma das prioridades será a retomada das pautas dos direitos trabalhistas.
"O governo Bolsonaro castiga a classe trabalhadoras com o projeto que muda uma série de regras para milhões de brasileiros, em uma nova reforma trabalhista cruel, quase quatro anos após reforma realizada por Temer que também prejudicou tantos trabalhadores no Brasil”, criticou o presidente da sigla na Bahia.
Maria Madalena Oliveira Firmo, a Leninha, presidente da CUT Bahia, afirmou que a Central continuará trabalhando para reaver os direitos dos trabalhadores.
“Numa situação de crise política, econômica, sanitária, humanitária com milhões de brasileiros de volta ao Mapa da Fome, o aumento do preço dos alimentos e de custo de vida do Brasil, Bolsonaro impõe condições ainda mais desumanas ao povo. Como representante da classe trabalhadora, a CUT continuará lutando para que os direitos arduamente conquistados sejam restabelecidos e que os trabalhadores tenham uma vida, salários e condições de trabalho dignos”, reivindicou.