Política

PT entra com ação contra motociata de Bolsonaro por propaganda eleitoral

No pedido, a sigla pede que tanto Bolsonaro quanto o pastor Jackson Vilar, um dos organizadores do ato, paguem multa pela promoção do evento com o intuito de pedir "voto"

Marcos Corrêa/PR
Marcos Corrêa/PR

O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma ação neste domingo (17), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), por propaganda eleitoral devido à participação do chefe do Executivo na motociata na sexta-feira (15) Santa, em São Paulo.

No pedido, a sigla pede que tanto Bolsonaro quanto o pastor Jackson Vilar, um dos organizadores do ato, paguem multa pela promoção do evento com o intuito de pedir "voto".

Bolsonaro passeou de moto pelas estradas do interior até a cidade de Americana. O Governo de São Paulo comunicou que a mobilização de policiais militares para organização do ato custou cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. As informações são do Poder360.

Segundo o PT, o envolvimento de Bolsonaro na motociata foi "ativo e proativo", como na própria convocação do público para comparecer ao evento, incitou as pessoas com gestos associado a sua campanha e desfilou em carro aberto. 

Os advogados da sigla do ex-presidente Lula, até o momento o provável maior adversário de Bolsonaro nas urnas, argumentou que a motociata se transformou em um "comídio" eleitoral.

“Esses atos promovidos, e duvidosamente intitulados de ‘Acelera para Cristo’, resultaram posteriormente na realização de um verdadeiro comício com pedido de votos e ataques ao sistema eleitoral", pontua o PT.