O PSOL criticou, nesta quinta-feira (23), o tratamento dado aos cordeiros ao longo deste Carnaval. O partido endossou os protestos da classe, em que muitos durante a própria folia abaixaram as cordas e se recusaram a continuar trabalhando. “Cabe a Prefeitura tomar uma providência drástica para evitar que essas coisas não se repitam, o que deve começar com o maior envolvimento na discussão das relações de trabalho temporárias que se constituem no Carnaval”, disse Elze Facchinetti, presidente do PSOL.
A presidente ainda fez um paralelo entre o quanto blocos e artistas faturavam versus os valores disponibilizados aos trabalhadores “atitude tacanha de empresários que se negam a oferecer condições mínimas para uma classe tão importante para a realização da festa”.
Atuação das forças de segurança
A legenda ainda lamentou a atuação violenta da polícia, "A forma primitiva como a Guarda Civil e a PM tem agido em muitos momentos, sob a desculpa de coibir a violência, precisa parar. O poder público não pode deixar de condenar esses 'excessos', em todos os momentos e não apenas nos anos eleitorais”, comentou o candidato a vice-governador em 2022, Ronaldo Mansur
Sobre o sucesso no uso das camêras de reconhecimento facial para identificação de criminosos, o PSOL apontou essa como sendo mais uma evidência da necessidade dos agentes de segurança utilizarem câmera em seus uniformes.