Política

Propostas do Governo são aceitas por funcionários e Conder não será extinta

Uma das propostas é que os funcionários aposentados e que estão trabalhando na empresa, peçam demissão

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Na última  sexta-feira (15), servidores da Conder decidiram, em assembleia, aceitar as condições colocadas pelo governo do Estado para manter a empresa com status de autarquia, voltando atrás na proposta inicial de extinguir para transformá-la em superintendência.

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), que foi um dos interlocutores dos servidores com o governo, na tentativa de evitar o fim da Conder, explicou que os servidores aceitaram três propostas consideradas chave nas negociações com o Executivo.

Eles concordaram em colocar todos os funcionários da autarquia no Planserv – atualmente, possuem plano de saúde específico – e retirar uma ação civil pública que movem no Ministério Público da Bahia (MP-BA) para assegurar a manutenção de servidores aposentados no quadro de funcionários ativos.

Também foram favoráveis à proposta de que os servidores aposentados recebam abono de dois salários mínimos por cada cinco anos trabalhados, em troca de deixaram a empresa definitivamente.

Atualmente, a Conder possui 275 funcionários já aposentados, mas que ainda trabalham. Aos aceitarem os pedidos do governo, os trabalhadores recuaram da ideia de um Plano de Demissão Voluntária (PDV). 

“Eu acho que, com isso, a gente garantiu a manutenção da empresa. Os trabalhadores saem com uma certa garantia de algumas vantagens, que, para eles, são interessantes”, avaliou o petista.

A ata da assembleia será entregue para a direção da Conder na próxima segunda-feira. Com isso, o governador Rui Costa (PT) vai dar a palavra final sobre a manutenção da empresa. Caso ele decida por não extinguir a autarquia, vai vetar o trecho da reforma administrativa aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) na última quarta-feira (12) que autoriza o governo estadual a acabar com a estatal.

As negociações para evitar o fim da Conder foram intensas nos últimos dias. Na AL-BA, deputados como Fabíola Mansur (PSB), Bira Corôa (PT), Maria Del Carmen (PT) e o próprio Rosemberg funcionaram como mediadores das conversas com o governo, trazendo as reivindicações dos servidores e as contrapartidas do governo.

Del Carmen foi constantemente procurada pelos funcionários, já que foi presidente da empresa ainda no primeiro mandato do ex-governador Jaques Wagner (PT).

 

BBwes // Figueiredo