O presidente nacional do DEM, prefeito ACM Neto afirmou que o novo governo tem agenda desafiadora para o começo do próximo ano e que vai precisar “fundamentalmente” do Congresso Nacional.
Ele cita como exemplo levantamento que indica que nove das dez principais propostas sugeridas pela equipe capitaneada pelo futuro superministro da Economia, Paulo Guedes, dependem de aprovação dos parlamentares.
“Que terão que passar por aprovação no Congresso e serão temas palpitantes, polêmicos que irão dividir opinião. Portanto, não vejo outro caminho que não seja o governo conversar e articular politicamente”, defendeu.
Porém, segundo o líder democrata desde a primeiras conversas com futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), sentiu disposição por parte do governo de dialogar com os partidos, com as bancadas, de ouvir as lideranças partidárias. “Hora nenhuma senti nenhuma indisposição neste sentido. A política e a arte do diálogo, a arte de construção de caminhos a partir de entendimentos”, frisou.
O que não significa dizer, segundo Neto, que a partir daí o governo terá que fazer concessões indevidas. “Isso não existe, podem haver conversas transparentes acerca dos temas do país, respeitando a independência do poder Legislativo, mas entendendo que sem o poder legislativo as coisas não vão avançar. E espero que esse seja o espírito”, concluiu durante conversa com a imprensa em entrega do prêmio Jorge Amado, no Auditório Dom Geraldo Majella, no Garcia, na manhã desta terça-feira (4).
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