Política

Presidente do TRE-BA fala de judicialização e automação de processos

Ao Portal Salvador FM, o desembargador afirma que as demandas pertinentes são analisadas pelo Poder Judiciário Eleitoral de forma rápida, salientando ainda a utilização de inteligência artificial na checagem dos processos

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Roberto Maynard Frank, expressou seu pensamento sobre a judicialização do processo eleitoral, durante a primeira  coletiva de imprensa sobre as Eleições Gerais 2022, nesta quarta-feira (9). Ao Portal Salvador FM, o desembargador afirma que as demandas pertinentes são analisadas pelo Poder Judiciário Eleitoral de forma rápida, salientando ainda a utilização de inteligência artificial na checagem dos processos.

“As demandas que são pertinentes são apreciadas e são efetivadas através das decisões dos magistrados que fazem parte do Poder Judiciário Eleitoral da Bahia, seja ele em primeiro ou segundo grau. O que eu posso dizer é que o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia está sempre atento em entregar a prestação adicional de forma célere. E justamente pensando nisso, é que nós implementamos a inteligência artificial, que penso ser o futuro, nos processos de prestação de contas aprovados com ressalvas”, disse.

Maynard ainda explica o processo de funcionalidade dos robôs, que analisa previamente e encaminha ao juiz, que publica a sentença no Diário da Justiça Eletrônica.

“Nós temos um robô que detecta na plataforma os processos de prestação de contas aprovados e aprovados com ressalvas, baixa o edital, intima o Ministério Público e o robô faz a sentença, que posteriormente é verificada pelo juiz, que libera para o Diário da Justiça Eletrônica. O TRE-BA cumpriu todas as metas com excelência, recebeu o prêmio Diamante, e foi reconhecido como o Tribunal Regional Eleitoral mais eficiente do país”, pontuou.

O processo de judicialização das eleições se baseia na disputa do processo democrático também ser disputado nos tribunais. Os candidatos poderiam ir ao Poder Judiciário para solicitar a suspensão, anulação e substituição de posse de concorrentes.