O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), incluiu a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição na pauta da semana. A previsão é que seja apreciada nesta quarta-feira (7).
A expectativa é que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), coloque o tema em discussão a partir desta terça-feira (6), para dar tempo de ir ao Plenário no dia seguinte.
O favorito para ficar com a relatoria é um aliado de Pacheco, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), o que pode ajudar na tramitação da proposta.
Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), entretanto, já indicaram que podem pedir vista na CCJ para tentar adiar a votação da PEC que visa garantir o pagamento de R$ 600 do Auxílio-Brasil, que deve ser rebatizado de Bolsa-Família pelo governo Lula (PT) a partir do próximo ano.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, a PEC já conta com a assinatura de 29 senadores dos partidos MDB, PT, PSD, PSB, Pros, Podemos, Rede, Cidadania, PDT e PP.
Caso seja aprovado pelo Senado, a matéria segue para a Câmara dos Deputados, onde precisa da adesão de 308 deputados.
Estimativas apontam que partidos que estiveram ao lado de Bolsonaro nos últimos anos, como o PP, Republicanos e o próprio PL, precisam dar ao menos 60 votos para aprovar a PEC.