Política

Presidente do PCdoB na Bahia afirma que está na hora de “rediscutir” os espaços políticos no governo baiano

Davidson Magalhães comentou sobre a "panelinha" entre PT,PP e PSD no estado e alertou sobre as eleições de 2022

Reprodução/ YouTube
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O presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães, comentou nesta segunda-feira (11) durante o programa Ligação Direta, sobre a “panelinha” entre PT, PSD e PP que se revezam entre as secretarias do governo baiano e também estão sempre na cabeça de chapa ao governo da Bahia. Para Davidson, os partidos são muito importantes e positivos, porém destaca a necessidade de discutir os espaços de todas as siglas que compõem a base governista, principalmente para as eleições de 2022, que segundo ele, estão mais competitivas devido a mudanças nos cenários políticos.

“Nós do PCdoB acreditamos que devemos manter essa unidade política que tem mantido também o projeto vitorioso na Bahia de quatro vitórias consecutivas nas eleições [ao governo] e que mudou o perfil da gestão na Bahia, então acho que é um projeto vitorioso”, declarou o comunista. Magalhães destacou ainda que o PT e PCdoB são partidos que estão desde o primeiro momento no projeto, os outros foram se alternando.

De acordo com Davidson, “o partido e a aliança é boa quando as pessoas estão crescendo dentro dessa aliança, quando as pessoas se fortalecem nessa aliança”. Para ele, a última eleição foi uma eleição muito fácil, não tinha competição, e isso facilitou o arranjo político entre as principais forças da coligação.

O comunista ressalta que o quadro político para as eleições de 2022 é diferente, e que há a necessidade de rediscutir junto às legendas os espaços políticos, desde a composição da chapa majoritária, aos possíveis espaços das siglas caso haja vitória.  

Magalhães destacou a importância do senador Otto Alencar (PSD), do vice-governador João Leão (PP), Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT) e Lídice da Mata (PSB), lideranças de peso da coligação na Bahia, mas lembra que deve-se haver uma conversa entre todos os partidos da base, não somente os maiores.