O deputado estadual Diego Castro (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), criticou o Governo do Estado pela postura diante dos conflitos fundiários envolvendo indígenas, trabalhadores e produtores rurais. Durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Política Rural da Casa, com a presença do subsecretário da Segurança Pública, Marcel Ahringsmann de Oliveira, o liberal denunciou a omissão do poder público e o aumento da violência no campo.
Invasões armadas e expulsão de produtores
Diego Castro afirmou que invasões de propriedades por grupos armados têm se tornado frequentes, resultando na expulsão forçada de produtores rurais. Ele classificou as ações como “atos de banditismo” e acusou criminosos de se passarem por indígenas para justificar as ocupações ilegais.
“O que está acontecendo, eu não posso chamar de outra coisa, a não ser atos de banditismo, atos de criminalidade contra produtores, contra pessoas honestas. As vidas das pessoas envolvidas estão em risco”, declarou o parlamentar.
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Bahia lidera conflitos no campo em 2023
O deputado citou dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que colocam a Bahia como o estado com o maior número de conflitos fundiários em 2023, registrando 249 casos – à frente do Pará (226) e do Maranhão (206). Castro cobrou uma resposta urgente do governo Jerônimo Rodrigues (PT) para conter a escalada de violência.
