As causas do incêndio que atingiu o terceiro andar do prédio da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), ainda são desconhecidas.
O Corpo de Bombeiros e a Alba sustentam, até então, que as chamas podem ter sido causadas por um curto-circuito, pois o prédio não passava por reparos na rede elétrica há, pelo menos, 14 anos.
A informação foi confirmada pelo presidente da Casa, Ângelo Coronel, em coletiva de imprensa realizada na manhã deste domingo (29), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) iniciou a perícia no local neste domingo, após o espaço atingido pelo fogo ser liberado pelo Corpo de Bombeiros. O resultado da perícia será anexado ao inquérito aberto pela Polícia Civil no sábado (28), para investigar o incêndio.
A unidade responsável pela investigação será a 11ª Delegacia (Tancredo Neves), que vai ouvir, nos próximos dias, funcionários da empresa responsável pela obra e policiais militares responsáveis pela guarda da Alba.
Na segunda-feira (30), engenheiros da Defesa Civil de Salvador (Codesal) e mais um profissional contratado pela Alba visitarão o local para avaliar se o incêndio abalou as estruturas do prédio.
O presidente da assembleia afirmou que os setores que funcionavam no andar atingido pelas chamas serão realocados para outro espaço. Ele garantiu, ainda, que o fogo não trouxe prejuízos ao material que estava armazenado no local. Segundo ele, a documentação à gestão dele está digitalizada.
Apesar das chamas terem sido debeladas no início da noite de ontem, os agentes do Corpo de Bombeiros vão permanecer no local durante todo o dia para evitar o surgimento de novos focos de incêndio.
G1/// Figueiredo