Provável candidato a deputado federal pelo PDT, o secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates, confirmou nesta quinta-feira (17), em participação no programa Ligação Direta, da Rádio Salvador FM, o seu apoio à aliança do partido com o grupo de ACM Neto (União Brasil).
A resposta foi após os rumores de que o PT tentava uma aproximação com o PDT, depois do PP pular o muro e deixar a base aliada do Governo da Bahia para endossar a candidatura de Neto ao Palácio de Ondina. Segundo Prates, o posicionamento da legenda é pela valorização da educação.
"Eu não trabalho com hipóteses. Eu continuarei defendendo o apoio do PDT ao candidato ACM Neto e que o PDT, por ser o partido da educação e esse deve ser o debate que vai dominar a campanha esse ano", provocou Prates, dizendo que será feita a comparação do desempenho da educação no município de Salvador com o estado.
Prates confia ainda que o PDT possa atrair "eventuais dissidentes" de partidos de esquerda e centro-esquerda, como citou o PCdoB e o PSB, principalmente dos que estiverem incomodados com a condução do grupo para composição de chapa, encabeçada pelo secretário Jerônimo Rodrigues (PT).
Prestes a deixar a Secretaria de Saúde do Município, Léo Prates vai anunciar o cargo que irá disputar: ou tentar a reeleição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ou uma cadeira na Câmara Federal.
Após mais de dois anos à frente da pasta e o desafio de enfrentar a pandemia de Covid-19, o pedetista relembra que a missão de comandar a SMS surgiu em um momento pessoal importante, quando selava a sua candidatura à Prefeitura de Salvador.
"Vocês sabem que eu tinha uma pré-candidatura a prefeito em 2022 definida. Abri mão por conta do auge da pandemia, aquilo foi bem doloroso para mim. Maio de 2020 é um mês que quero apagar da minha vida. Muito sofrido. Era um sonho meu, mas que não podia estar acima das pessoas", ponderou.