Política

PP bate martelo sobre para quem irá apoio nas eleições de 2024 em Salvador

Decisão já teria sido informada ao governador Jerônimo Rodrigues (PT)

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

O PP marchará ao lado do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), nas eleições de 2024. Apesar da expectativa por parte do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em contar com o apoio da sigla para o pleito do próximo ano, ao candidato da base petista, o partido seguirá, na capital baiana, ao lado do chefe do Executivo soteropolitano.

A decisão, inclusive, já teria sido repassada ao próprio Jerônimo. A informação foi divulgada inicialmente pelo Politica Livre e confirmada pelo Portal Salvador FM, nesta sexta-feira (15), junto à interlocutores que estão por dentro da discussão.

Um dos fatores que pesou é Bruno Reis ter ao seu lado, como secretário de Governo, Cacá Leão, um dos nomes fortes da legenda na Bahia. Além disso, o PP conta com seis vereadores na Câmara Municipal de Salvador (CMS) e fazem parte da base de apoio a Bruno Reis: George Gordinho da Favela, Leandro Guerrilha, Mauricio Trindade, Roberta Caires, Sabá e Sandro Bahiense.

Pressão

Nesta semana, veio à tona a informação de que deputados estaduais do PP – que na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) fazem parte da base de Jerônimo – estariam fazendo pressão para que o governador contemplasse a sigla com uma secretaria.

Na terça-feira (12), o líder do PP na AL-BA, Niltinho, disse não haver "pressa" em “pressão” para que o partido ocupe espaço no primeiro escalão no governo. Por sua vez, o também deputado estadual Felipe Duarte afirmou que ceder secretaria para a legenda é algo "necessário".

Questionado sobre o assunto, Jerônimo Rodrigues – que não teria imposto obstáculo para o apoio do PP à Bruno em 2024 – reagiu: "A bancada dos seis deputados do PP está comigo. Isso foi combinado no início do ano e a gente respeita. A bancada tem um representante no meu Conselho, mas eu sei que não é o partido, é a bancada. Eu sei que a bancada tem um limite na esfera da Assembleia […] O partido vai decidir isso qual vai ser o rumo e eu não posso interferir nos partidos de forma nenhuma. Agora, se o partido apoiar a gente aqui em Salvador eu vou dar um abraço dobrado", analisou o governador, na última quarta-feira (13).