Anunciada para ontem à tarde pelo próprio governador Rui Costa, a posse do senador Walter Pinheiro (sem partido) na Secretaria de Educação ainda não ocorreu. Em entrevista à rádio Baiana FM, o senador declarou que a sua saída do PT e os projetos a concluir em Brasília o impedem de assumir a pasta no momento: “Hoje falei com o governador e uma questão que ficou muito clara é que não tenho partido mais. E tenho que voltar a Brasília amanhã (hoje) para resolver uma série de questões. Depois que concluir essa etapa no Senado, voltarei a conversar”. O congressista também disse que indicou a Rui Costa uma equipe de pessoas ligadas a ele, que devem “tomar contato com os dados da secretaria, preparando a transição e a minha futura participação efetiva”. Ainda de acordo com Pinheiro, a aprovação do processo de impeachment contra Dilma Rousseff também contribuiu para o adiamento da posse. Junto a outros cinco senadores, incluindo Lídice da Mata (PSB-BA), o baiano lançará uma proposta de eleições presidenciais para outubro. “Outra coisa é que temos uma proposta de mudar a lei de 1950 que fala sobre a admissibilidade [do processo de impeachment].
O que votamos não foi o julgamento, mas a admissibilidade”. Na opinião de Pinheiro, o Congresso condena sem ao menos averiguar se houve ou não crime. “Nossa proposta é que o presidente do STF assuma a Presidência durante o afastamento”, afirmou. Tribuna da Bahia
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