Política

Polícia Federal terá 4 mil agentes coibindo caixa 2, compra de votos e fake news

Centros de comando e controle serão criados nos estados

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A Polícia Federal vai mobilizar um exército de quatro mil policiais a partir desta semana para combater eventuais tentativas de caixa dois, corrupção, compra de votos e fake news, entre outros crimes eleitorais.

A ideia da cúpula da polícia é montar equipes devidamente treinadas para responder com maior rapidez e eficiência as demandas da Justiça Eleitoral do início da campanha até as eleições em outubro. O número corresponde quase à metade dos 10.800 policiais federais em atividade no país.

O número de policiais é expressivo. Isso não significa, no entanto, que todo o contingente passará a atuar com exclusividade na repressão a crimes eleitorais.

Segundo o coordenador-geral de Defesa Institucional, delegado Thiago Borelli Thomaz, esses policiais mantém a rotina de trabalho, mas estão de sobreaviso para participar de investigações ou operações conforme a demanda pelos serviços ao longo do período eleitoral.

Ou seja, eles podem ou não ser chamados a entrar em ação. Para garantir o reforço, delegados e agentes estão proibidos de entrarem em férias até outubro.

A Polícia Federal deverá também criar centros de comando e controle nos estados e um em Brasília para facilitar a troca de informações e oferecer respostas em tempo real aos pedidos da Justiça Eleitoral.

Os centros, que seguem o modelo adotado na Copa de 2014, funcionariam com a participação de representantes da Justiça, do Ministério Público Eleitoral, da Agência Brasileira de Inteligência, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias estaduais, entre outras instituições de fiscalização das eleições.
 

O Globo /// Figueiredo