Política

Polícia Federal afirma que Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação no caso Covaxin

O presidente era suspeito de saber sobre superfaturamento na compra da vacina indiana contra a Covid-19

Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

A Polícia Federal não identificou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime de prevaricação no caso Covaxin — suposto caso de superfaturamento na compra da vacina indiana contra a Covid-19. A conclusão feita pela polícia está no relatório final apresentado à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, nesta segunda-feira (31). O documento também dispensa a necessidade do presidente prestar depoimento sobre o caso.O

As denúncias sobre a Covaxin foram levantadas pelo deputado Luis Miranda (DEM) e o irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

Ao todo, o governo esperava desembolsar R$ 1,6 bilhão com as doses. O contrato de aquisição da Covaxin virou o centro de uma polêmica após suspeitas de superfaturamento no preço proposto pela empresa fabricante.

Documentos obtidos pela comissão indicam possível superfaturamento na aquisição do imunizante. O valor contratado pelo governo federal, de US$ 15 por vacina (R$ 80,70), ficou acima do preço inicialmente previsto pelo laboratório Bharat Biotech, de US$ 1,34 por dose.