Política

Planalto não recua, mas assessores avaliam que ideal seria PTB sugerir outro nome

Esses interlocutores de Temer alegam que não há espaço para a decisão partir do Palácio do Planalto

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O governo Michel Temer não vai recuar na indicação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho, mas interlocutores do presidente avaliam que o ideal seria o comando petebista indicar outro nome, para evitar maiores desgastes tanto para a parlamentar como para o Palácio do Planalto.

Esses interlocutores de Temer alegam que não há espaço para a decisão partir do Palácio do Planalto, pelas circunstâncias envolvendo a escolha do nome da filha do presidente do PTB, Roberto Jefferson, para ocupar o Ministério do Trabalho.

A sugestão da indicação da deputada partiu do próprio Temer, durante conversa com Jefferson, que de pronto considerou uma boa solução depois que o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) foi vetado pelo ex-presidente José Sarney.

Diante dessa situação, a melhor saída, na visão desses interlocutores do presidente, seria o próprio PTB mudar o nome. Uma decisão vinda do Palácio do Planalto geraria mais desgaste para o governo na sua relação com o PTB, que já não havia ficado satisfeito com o veto a Pedro Fernandes, considerado um nome que unia a bancada de deputados da legenda.

Hoje, assessores do presidente admitem que foi um erro definir Cristiane Brasil como a nova ministra do Trabalho sem antes fazer uma pesquisa, como é prática comum em casos de indicação de assessores e ministros, sobre o seu nome.

Ao encontrar na pesquisa, por exemplo, que a deputada foi processada por não assinar a carteira de trabalho de dois motoristas, o governo poderia alertar o partido para o risco de desgaste na nomeação e sugerir outra escolha.

G1//// A F ////