O PL respondeu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que as urnas eletrônicas só falharam no segundo turno das eleições, comprometendo o resultado do pleito presidencial e de governadores.
A manifestação foi feita após determinação do presidente do Tribunal, o ministro Alexandre de Moraes, que estabeleceu o prazo de 48 horas para que o PL acrescentasse as informações ao pedido e reiterou que os equipamentos também foram utilizados no primeiro turno.
Caso o PL admitisse que as falhas também ocorreram no primeiro turno, poderia anular a eleição de 99 deputados da legenda e oito senadores.
“Por isso é que a opção da Coligação autora, que ora se ratifica, foi a indicação apenas do 2º turno como escopo inicial da Representação, de forma a permitir a verificação, da forma mais prática, objetiva e célere possível, por equipe técnica especializada e imparcial, se a falha objetiva quanto à correta individualização do arquivo LOG com o número de identificação da urna gera qualquer possibilidade – mínima sequer – de ter comprometido a manifestação da vontade do eleitor brasileiro”, diz o documento.
Nos bastidores, se ventila a possibilidade do gesto de Valdemar Costa Neto ter sido somente para agradar o presidente Jair Bolsonaro, sumido desde a derrota na eleição para Lula (PT).
Na prática, o presidente da sigla vê poucas chances do processo prosperar, principalmente após a cobrança do ministro Alexandre de Moraes.