O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a negativa do pedido de transferência do ex-ministro Geddel Vieira Lima para a prisão domiciliar, em decorrência do risco de contágio pelo novo coronavírus.
Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (15), Aras reafirmou que as razões apresentadas pela defesa são insuficientes para reformar a decisão monocrática do ministro Edson Fachin, que indeferiu o pedido de Geddel apresentado em agravo regimental.
No recurso, o político afirmou ser idoso e portador de comorbidades, o que o coloca no grupos de risco da Covid-19. A defesa sustentou, ainda, que, apesar de estar em cela individual, o ex-ministro teria contato próximo com 11 pessoas detidas na mesma galeria.
Os advogados do emedebista também ressaltaram a necessidade de observância de recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta os órgãos do Judiciário a reavaliar as respectivas prisões provisórias e que outros presos da Operação Lava Jato foram beneficiados com a alteração de regime.
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