A Polícia Federal (PF) no Paraná pediu nesta nesta quinta-feira (3) ao juiz federal Sérgio Moro que a prisão temporária do publicitário João Santana, e da mulher dele Mônica Moura, seja convertida em prisão preventiva. Segundo a PF, a prisão preventiva é necessária para que a ordem pública seja mantida, evitando que “tais indivíduos voltem a delinquir”. A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. A preventiva não tem prazo para terminar.
No documento, a PF diz que na casa de Maria Lúcia Tavares, funcionária da Odebrecht que foi presa durante operação policial, foi apreendida uma agenda onde “é possível encontrar referência ao contato Feira e, ao lado, o nome de Mônica Moura” e números de telefone vinculados a ela e a João Santana.
A PF diz ainda que em um caderno de Maria Lúcia foi encontrado um novo bilhete de Mônica, onde juntamente com números de telefones, está a despedida “Obrigada e um beijo”, seguido do nome da esposa de João Santana. O bilhete e outro documento encontrados foram submetidos a uma perícia grafotécnica.