Com o intuito de investigar à falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19, a Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (4), a segunda fase da Operação Venire.
Segundo a corporação, agentes cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que teriam viabilizado a inserção de dados falsos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
As diligências foram autorizadas, conforme a Folha, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em março, a PF indiciou no caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas, por suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa.
Durante depoimento, Cid disse que a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, foi feita a pedido do próprio mandatário na época e os certificados foram impressos e entregues "em mãos" ao então presidente.
Já em abril, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu à Corte o aprofundamento das investigações, que envolvem o ex-mandatário.