O militante petista, Marcelo Arruda, foi morto pelo policial penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jorge Guaranho, no último sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR). O policial invadiu a festa de Arruda que tinha como temática o PT. O atirador também foi baleado e está internado em estado grave –ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Durante as despedidas do militante, amigos e familiares relataram que nos momentos finais Marcelo conseguiu salvar os presentes na festa. Ele foi enterrado com uma toalha com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Marcelo foi velado em um ginásio esportivo na cidade, com a presença de familiares, colegas de trabalho e militantes políticos. Além dos parentes, diversos colegas do PT de Foz do Iguaçu, do qual Marcelo era tesoureiro, e da Guarda Municipal compareceram ao local.
Entre as figuras políticas, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, compareceu ao velório.
Por volta das 14h, o corpo do guarda saiu do ginásio para um cortejo pela cidade, sob aplausos e gritos de "Marcelo presente". No cemitério, vários amigos e familiares discursaram sobre Marcelo, descrito como alguém pacífico e que lidava bem com as diferenças políticas.