Política

PDT pavimenta caminho para vice de Bruno Reis e PT busca socialistas

Neto disse, porém, que o assunto só será decidido no período das convenções partidárias, na primeira quinzena de setembro.

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O presidente do PDT, Carlos Lupi (dir), esteve em Salvador para discutir as eleições / Foto: Reprodução | YouTube - Foto: Reprodução | YouTube

 

Enquanto o PDT se aproxima de indicar a ex-secretária Ana Paula Matos na chapa do vice-prefeito Bruno Reis (DEM), o PT tenta fazer o PSB desistir de lançar Lídice da Mata e indicar um nome para compor com a Major Denice Santiago.

Ana Paula deixou a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza no início de junho, tornando-se uma opção para formar a chapa com o candidato do prefeito ACM Neto.

Nesta terça-feira, 11, o chefe do Palácio Thomé de Souza voltou a elogiar Ana Paula e falou da possibilidade de uma mulher ocupar o posto de vice de Bruno. Neto disse, porém, que o assunto só será decidido no período das convenções partidárias, na primeira quinzena de setembro.

Também nesta terça, o presidente do PDT, Carlos Lupi, esteve em Salvador. O diálogo entre DEM e PDT inclui outras capitais e tem como pano de fundo uma possível aliança entre os partidos na eleição presidencial de 2022.

"Eu não acredito que se tome uma decisão hoje, já que o prefeito disse que só se tomará essa decisão na época das convenções", afirmou Ana Paula ao A TARDE. A ex-secretária disse que não tem participado das conversas, mas voltou a se colocar como opção para ser candidata a vice-prefeita. "Meu papel é me colocar à disposição do partido", declarou.

A aproximação do PDT da vice de Bruno gerou, inclusive, uma reação no bloco liderado pelo presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Jr. (MDB). O emedebista é colocado pelas legendas como possível parceiro de chapa do vice-prefeito.

"O pensamento do bloco era a indicação de Geraldo, mas foi feito uma espécie de acordo de cavalheiros. Se Geraldo não for, apoiaríamos alguém do Republicanos para a vice de Bruno", afirmou o presidente estadual do PSC, Heber Santana. Além de MDB, Republicanos e PSC, o bloco é formado por SD e PTB.

"Qualquer coisa fora da indicação de Geraldo ou do Republicanos seria uma surpresa para mim, em função do que foram as conversas com o prefeito e Bruno. Claro que a política é dinâmica, mas em nenhum momento se ventilou a possibilidade do PDT", acrescentou o dirigente do PSC.

 

A Tarde/// Figuiiredo