Política

Paulo Magalhães Jr. defende votação de projeto de subsídio municipal para transportes coletivos

Líder da base governista na Câmara defende votação de projeto de subsídio municipal para transportes coletivos

Vagner Souza Salvador FM
Vagner Souza Salvador FM

Parado na Câmara de Vereadores de Salvador, o projeto do Executivo que pode conceder subsídio para o transporte público foi defendido pelo líder do governo na Casa, Paulo Magalhães Jr. durante entrevista ao Ligação Direta, nesta sexta-feira (19). Segundo o edil, a matéria está pronta para entrar na ordem do dia. Contudo, o presidente do Legislativo, Geraldo Jr. não coloca a matéria para votação. 

“Espero que seja votado e cumprido de acordo com o regimento, em que cada vereador tenha direito ao voto, sem jabuti, através de votação legal e respeitada”, pontuou o líder da base governista. 

De acordo com Magalhães Jr., a situação do transporte coletivo é o maior problema da cidade. “Todo mundo sabe que o transporte público, pós-pandemia, é o maior problema das prefeituras de todo o Brasil”, afirmou ele, que disse ainda que sem o subsídio do governo, as contas não fecham. 

Assista:


 

Após polêmicas e escândalos envolvendo votações ilegais na Câmara de Vereadores de Salvador, o vereador destacou que o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (UB), não cumprirá decisões que não sejam legais. 

Entenda a situação do transporte coletivo

Em decorrência da política nacional de combustíveis, o preço do óleo diesel, que é o principal insumo do transporte coletivo, subiu 121,69% em dois anos. Somado a isso, outro fator que influenciou o aumento no preço das passagens foi a perda de passageiros do transporte coletivo de Salvador, se comparado com o período pré-pandemia, o que significou uma queda de arrecadação da ordem de R$24,5 milhões a cada mês.

O projeto do Executivo tentava viabilizar um subsídio temporário ao sistema de transporte de Salvador para barrar o reajuste da tarifa, que saltou para R$ 4,90. O subsídio era até o dia 31 de dezembro deste ano. Contudo, Geraldo Jr chegou a dizer que “não cederia às forças ocultas internas e externas”, e até hoje o projeto não foi colocado em pauta.