O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, vem fazendo projeções eleitorais caso o liberal seja declarado inelegível depois do julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que começa nesta quinta-feira (22). E o resultado tem sido visto com bons olhos pela cúpula da sigla.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, já disse a interlocutores que consultou especialistas em marketing eleitoral e chegou à conclusão de que, fora da cédula, o ex-presidente pode ganhar até mais força eleitoral.
Conforme o dirigente, um dos trunfos seria a solidariedade dos eleitores, que o veriam como vítima de um sistema jurídico injusto. Por isso, ainda de acordo com as projeções de Valdemar, o partido poderia eleger um número 20% maior de candidatos além do planejado com Bolsonaro inelegível – isso não aconteceria se ele estivesse ainda no gozo pleno de seus direitos políticos.
No último sábado (17), o presidente nacional do PL afirmou, nas redes sociais, que a legenda, hoje no comando de 339 prefeituras, pode chegar a 1.500 nas eleições de 2024.