O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que está preso há 68 dias sob a acusação de administrar dinheiro roubado do governo por meio de contratos com a Odebrecht, sinalizou à força-tarefa da Operação Lava Jato a intenção de negociar um acordo de delação premiada. Para surpresa de Palocci, que também foi ministro da Casa Civil de Dilma, os investigadores não demonstraram grande interesse nisso. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
“Quem desdenha, quer comprar”: a delação de Palocci será aceita se ele contar como operava e quem se locupletava do dinheiro roubado.
Palocci, o “Italiano” da lista da Odebrecht, pode ser condenado até a 12 anos (corrupção passiva) e 10 anos (lavagem de dinheiro) de prisão.
A situação de Palocci pode piorar, com a delação premiada de Marcelo Odebrecht, herdeiro da construtora, e de dezenas de executivos.
(Diario do Poder) (AF)