Países árabes estudam se juntar ao Egito para criar uma ação conjunta com objetivo de demover o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) da ideia de transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.
Na última segunda-feira (5), o governo egípcio cancelou uma visita que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Ferreira Nunes, faria o país árabe. O gesto foi encarado como retaliação às declarações recentes de Bolsonaro, que disse que pretende reconhecer Jerusalém como capital de Israel e que vai transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para a cidade. As intenções do presidente têm desagradado a comunidade árabe.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, para minimizar as insatisfações, foi sugerido a Bolsonaro um plano B sobre a transferência, que consistiria em copiar a Rússia.
O país reconheceu a parte oeste de Jerusalém a capital de Israel, e Jerusalém Oriental, a capital da Palestina. A saída seria uma maneira de Bolsonaro agradar aos sionistas e tentar não desagradar tanto aos árabes.
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