Política

Organizador de movimento contra invasões do MST na Bahia diz que 'conflito é iminente'

"Estamos buscando diálogo e lugar melhor não teria, a Casa da democracia, os representantes de todos os povos da Bahia. Não podemos, nossos representantes na AL-BA, nos omitir. O conflito é iminente. Ninguém pode alegar desconhecimento. A imprensa noticia sempre. Esse conflito a gente sabe como começa, mas não sabe como termina", afirmou, em evento na Assembleia Legislativa da Bahia.

Reprodução / Youtube
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Organizador do movimento que reúne fazendeiros contra as invasões do MST na Bahia, Luiz Uaquim afirmou que há um conflito iminente entre produtores rurais e membros do grupo. Essa semana, três propriedades foram ocupadas no estado. 

"Estamos buscando diálogo e lugar melhor não teria, a Casa da democracia, os representantes de todos os povos da Bahia. Não podemos, nossos representantes na AL-BA, nos omitir. O conflito é iminente. Ninguém pode alegar desconhecimento. A imprensa noticia sempre. Esse conflito a gente sabe como começa, mas não sabe como termina", afirmou, em evento na Assembleia Legislativa da Bahia.

Uaquim disse ainda que o evento é "em defesa da vida, do que é correto". "Os produtores estão se organizando de forma legítima, ordeira. Podemos proteger nossa propriedade com a força proporcional àqueles que querem invadir. Invasão de terra é crime, previsto no código penal brasileiro e é um problema de toda sociedade. Todos nós temos que nos envolver, como cidadão e como poderes constituídos. A invasão que começa no campo termina na residência, na indústria. Invasão é um problema da sociedade", afirmou. 

A AL-BA debate, atualmente, a implementação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões do MST na Bahia. Presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD) assinou o requerimento da comissão e já se manifestou de forma contrária ao movimento