A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro e de pastores lobistas no Ministério da Educação foi protocolada na manhã desta terça-feira (28), no Senado Federal. O líder da oposição na Casa, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), reuniu assinaturas de 30 parlamentares e deu entrada na CPI.
Apesar das articulações de deputados governistas e do filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL), o Inquérito foi protocolado. Até o início da semana passada, 23 parlamentares haviam confirmado apoio à Comissão Parlamentar de Inquérito, mas a adesão aumentou após a prisão do ex-chefe da pasta.
Passaram a apoiar a investigação os senadores Eduardo Braga (MDB), Soraya Thronicke (UB), Rafael Tenório (MDB), suplente de Renan Calheiros (MDB), Giordano (MDB), parlamentar que assumiu o lugar de Major Olímpio, e Marcelo Castro (MDB), presidente da Comissão de Educação no Senado, Izalci Lucas (PSDB) e Confúcio Moura (MDB) também subscreveram o documento.
Apesar de protocolada, a CPI será submetida à avaliação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que deve dar uma resposta à solicitação, ainda nesta semana.