Política

Oposição na AL-BA decide não participar presencialmente de sessão de reabertura nesta terça (1°)

Os oposicionistas argumentam que o protesto é justificado pelo sucessivo "desrespeito" de Rui Costa com o legislativo baiano

Divulgação
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A bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) tomou a decisão de não participar presencialmente da sessão de reabertura dos trabalhos na Casa nesta terça-feira (1º). Os oposicionistas argumentam que a medida é justificada pelo sucessivo desrespeito do governador Rui Costa (PT) ao Legislativo baiano. A bancada destaca que Rui descumpre promessas repetidas ao longo dos anos. 

"Conversamos com os deputados de nossa bancada e decidimos não participar presencialmente da sessão. Iremos acompanhar de forma online. O governador Rui Costa, ao longo dos anos, vem desrespeitando o Parlamento ao não cumprir o direito constitucional de pagamento das emendas impositivas, principalmente para os deputados da oposição. O governador trata a Alba como uma secretaria", afirmou o deputado Sandro Régis (DEM).

Para o democrata, o governador não permite o diálogo em torno de propostas enviadas pelo Executivo para serem analisadas e votadas pela Casa. "O que vemos, muitas vezes, são projetos que não contêm informações mínimas e, quando a oposição pede esclarecimentos, nunca é atendida. Uma prova disso são os vários pedidos de operação de crédito, em que o governador não explica nem para onde os recursos serão aplicados", acrescentou.

Régis também destaca que o governador não cumpre as promessas que costuma fazer nas mensagens ao Legislativo na reabertura dos trabalhos. "Todos os anos o que vemos são palavras muito bonitas, mas que ficam só no papel. Uma prova disso é a educação, que o governador diz ser prioridade, mas, quando vamos olhar a realidade, nosso estado tem o pior ensino médio do Brasil, além do fechamento de escolas e dos problemas de infraestrutura nas unidades de ensino. Sem falar na segurança pública, em que a Bahia lidera o ranking de homicídios. Não pode ficar só na propaganda", criticou.