Política

Oposição critica distribuição dos recursos previstos pela prefeitura no Plano Plurianual

Ações para as áreas de Cultura, Reparação e Políticas Públicas para Mulheres jovens e adolescentes "continuam sendo tratados de forma insuficiente".

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Depois de quase três meses de tramitação, o Plano Plurianual (PPA) de Salvador (veja mais) tem votação marcada para esta quarta-feira (29) na Câmara Municipal em sessão que deve contar com protestos da bancada de oposição.

O texto foi aprovado com nove emendas na Comissão de Finanças da Casa, mas recebeu voto contrário da vereadora Marta Rodrigues (PT). Ela critica o fato de não terem sido acatadas sugestões apontadas pela população em audiências públicas. Além disso, ela argumenta que ações para as áreas de Cultura, Reparação e Políticas Públicas para Mulheres jovens e adolescentes "continuam sendo tratados de forma insuficiente".

O vereador Tiago Correia (PSDB), presidente da comissão, discorda das críticas e explica que os recursos destinados a um público específico estão "diluídos" em diferentes pastas da administração municipal. "Você não percebe que na pasta de Educação tem recursos para cultura, na Saltur tem recursos para cultura", exemplificou o vereador em entrevista ao Bahia Notícias.

"Somando tudo, você vai ter um orçamento enorme para cada público", comentou. Correia comentou ainda que recebeu diversas emendas de vereadores "muito preocupados em ações pontuais para públicos específicos". No entanto, ele assegurou que as ações previstas pela prefeitura no texto inicial são "transversais" e contemplam esses públicos.

O PPA propõe implementar ações envolvendo recursos da ordem de R$ 33,9 bilhões – sendo R$ 30,2 bilhões de recursos orçamentários e outros R$ 3,7 bilhões oriundos de parcerias públicos-privadas e outras fontes. Para a saúde e educação, estão disponibilizados R$ 5,886 bilhões e R$ 4,961 bilhões, respectivamente.

O Plano estabelece as diretrizes e metas para os próximos três anos da atual administração municipal e para o primeiro ano da próxima gestão. Ao Bahia Notícias, Correia disse ainda que as nove emendas aprovadas na Comissão de Finanças não provocam mudanças substanciais no texto original e devem apenas reforçar ações já executadas pela prefeitura. "Quanto mais a gente explicitar quais são as ações, mais transparente fica o projeto", afirmou o vereador.

BNotícias///AF/////