Entre 2010 e 2014, a Odebrecht mudou de tática em seus métodos para repassar dinheiro a políticos, recorrendo a doações eleitorais declaradas à Justiça Eleitoral.
Um dos 77 executivos que assinaram acordo de colaboração com a Operação Lava Jato, em dezembro, Claudio Melo Filho listou pagamentos no valor total de R$ 26,6 milhões via caixa dois em 2014;
O aumento das doações oficiais apontadas por delatores é corroborado por dados do Tribunal Superior Eleitoral, segundo o qual empresas do grupo doaram um total de R$ 15,7 milhões a candidatos, comitês de campanha e partidos em 2010 -equivalente a R$ 20 milhões pela inflação do período; nas eleições de 2014, o valor sobe para R$ 88,9 milhões -salto de 343%
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